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Corujas do mundo: uma introdução
Por: Willian Menq | 31 de maio de 2011
 
 

Coruja-barrada (Strix varia). Espécie de ampla distribuição no hemisfério norte.

As corujas, representadas pelas famílias Strigidae e Tytonidae, ocorrem em praticamente todos os continentes (exceto na Antártida), provavelmente originárias do Velho Mundo. Existem pelo menos 212 espécies de corujas, número na qual pode aumentar com as últimas revisões sistemáticas e com novas descobertas. Embora sejam semelhantes aos bacuraus e gaviões, as corujas são filogeneticamente distantes dessas aves, as semelhanças morfológicas e ecológicas podem ser interpretadas em parte como analogias, relacionadas à vida noturna ou ao modo de caçar (Sick 1997).

Já existiam corujas desde o período Eoceno, os fósseis mais antigos são estimados de pelo menos 24 milhões de anos. Os representantes da família Tytonidae foram registrados a partir do Paleoceno-Oligoceno, na região de Quercy, França, o que demonstra a radiação e diferenciação desse grupo antes dos Strigidae (Mourer-Chauvire 1987).

Na península de Garbano, na Itália, viviam duas grandes corujas da família Tytonidae: a Tyto robusta e a Tyto gigantea, ambas do período Mioceno, a cerca de 5,5 milhões de anos atrás. A T. robusta possuía cerca de 50-65 cm de comprimento e T. gigantea cerca de 70-85 cm, sendo estas maiores que as atuais corujas-águia (gênero Bubo) da Europa e Ásia (Ballmann 1973). No entanto, essas Tyto da Itália não foram as maiores corujas viventes. A coruja-gigante-de-Cuba (Ornimegalonyx oteroi) possivelmente foi maior, possuía 110 cm de altura e ultrapassa 9 kg. Endêmica da Ilha de Cuba, viveu durante o Pleistoceno (2 milhões a 10 mil anos atrás). Era destituída de voo, filogeneticamente é próxima das atuais corujas do gênero Strix (Feduccia 1996), apresentava pernas muito longas para seu tamanho, tinha hábitos terrícolas, lembrando a nossa coruja-buraqueira (Arredondo 1976).

Atualmente, as maiores corujas do mundo pertencem ao gênero Bubo, que possui cerca de 20 espécies espalhadas pelo globo. A maioria dos especialistas apontam a bufo-real (Bubo bubo) como a maior do mundo, ela possui 58-75 cm de comprimento e peso de até 4,2 kg (Mikkola 1983; König & Becking 1999). Porém, a rara e pouco conhecida bufo-pescadora-de-blakistoni (Bubo blakistoni), também tem peso e tamanho impressionantes, disputando o título de maior coruja do mundo com a Bubo bubo. De acordo com a literatura recente, as fêmeas da B. blakistoni podem atingir 75 cm de comprimento e pesar até 4,5 kg, ultrapassando a Bubo bubo em peso (BFOP, 2011; Lewis, 2011).

Já as menores corujas do mundo são as do gênero Glaucidium, a maioria dos autores apontam a caburé-miudinho (Glaucidium minutissimum) como sendo a menor, que possui 12 cm de comprimento. Mas há divergências, Johnsgard (2002) menciona que a coruja-duende (Micrathene whitneyi) pode medir 10,5 centímetros de comprimento, sendo, portanto, menor que a G. minutissimum.


Bufo-real (Bubo bubo). Foto: Lubomir hlasek

Bufo-de-blakiston (Bubo blakistoni) Foto: Aurelien A.

As corujas ocorrem em praticamente todos os habitats: florestas densas, desertos, campos, pradarias, savanas, áreas montanhosas e até em áreas urbanas. A coruja-das-neves (Bubo scandiacus) ocorre em latitudes frias do Ártico, habita tundras, pradarias e campos naturais. Durante os períodos de baixa densidade de presas, ou frio e neve excessiva, a coruja-das-neves migra para latitudes mais quentes (Lewis, 2009). Em contraste, o bufo-faraó (Bubo ascalaphus) ocorre nas regiões quentes e secas do noroeste da África, Sahara, Síria, Israel, Iraque e na Península Arábica. Habita áreas de desertos, semidesertos, desfiladeiros, falésias e encostas rochosas. Alimenta-se principalmente de pequenos mamíferos e aves, e com menos frequência répteis e escorpiões (World Owl Trust 2005).


Coruja-das-neves (Bubo scandiacus).
Foto: Bob Atkins

Bufo-faraó (Bubo ascalaphus).
Foto:
Alain D. J.

Embora as corujas compartilhem muitas características, há algumas notáveis diferenças de comportamento e morfologia entre as espécies. A coruja-gavião (Surnia ulula) certamente é a mais “estranha” de todas as corujas, ela tem a aparência e o comportamento de um falcão, possui asas pontiagudas, cauda longa, e seu voo é similar aos gaviões do gênero Accipiter. Além disso, elas são capazes de “peneirar” no ar, igual fazem alguns rapineiros diurnos. Ela caça principalmente durante o dia, usa sua visão e audição apurada para detectar suas presas. As penas da coruja-gavião são mais rígidas do que as espécies noturnas e, portanto, seu voo não é silencioso.

Na Austrália e parte da Ásia ocorrem as espécies do gênero Ninox, grupo compreendido por pouco mais de 20 espécies. Assim como a Surnia huhula, as espécies do gênero Ninox têm comportamento e aparência de um gavião, possuem porte médio, cabeça pequena se comparada ao corpo e garras poderosas. A coruja-gavião-ruiva (Ninox rufa) habita as florestas tropicais do norte da Austrália, Nova Guiné e Ilhas de Aru. É uma poderosa e versátil caçadora, captura uma variedade de presas, desde besouros até grandes aves e morcegos. Já a coruja-gavião-poderosa (Ninox strenua), também da Austrália, costuma capturar mamíferos arborícolas e grandes aves. Por outro lado, a pequena coruja-das-ilhas-christimas (Ninox natalis) parece especializada na captura de insetos, restrita as Ilhas Christimas, de 135 km².


Coruja-gavião (Surnia ulula).
Foto: Philip Hansbro

Coruja-gavião-poderosa (Ninox strenua)
Foto Richard J

A suindara (Tyto alba) ocorre por todo o Velho Mundo, exceto em regiões muito frias e desérticas, é uma das coruja de maior distribuição no planeta. Recentemente, as suindaras que ocorrem no continente americano, foram separadas de T. alba torando-se uma espécie independente, chamada de Tyto furcata. São corujas altamente especializadas na captura de roedores. De acordo com Motta-Junior et al (2011) foi estimado que para um período de um ano, um casal de suindaras consome entre 1.720 a 3.700 ratos. Experimentos com a espécie, tem demonstrado que, usando sua audição, é capaz de capturar presas na completa escuridão. De todas as corujas já estudadas, a suindara demonstra a melhor capacidade de discernir exatamente de onde o som está vindo, e é capaz de memorizar os sons complexos associados a um determinado tipo de presa (Peregrine Fund, 2011).

As suindaras (Tyto alba e Tyto furcata) não são as únicas representantes da família, ao todo existem 19 espécies da família Tytonidae, sendo 18 do gênero Tyto e 1 do gênero Phodilus. A maioria das 18 espécies de Tyto são pouco conhecidas e algumas, como a suindara-vermelha-de-Madagascar (Tyto soumagnei), são raramente vistas ou estudadas desde a sua descoberta. A suindara-preta (Tyto tenebricosa) apresenta uma plumagem escura, é uma das mais belas espécies do gênero. Florestal, habita as áreas costeiras e regiões montanhosas no leste e sul da Austrália, na faixa de Conendale Brisdane e também nas florestas de altitude da Nova Guiné (Lewis, 2006). Segundo a Birdlife International, 6 espécies de Tytonidae encontram-se ameaçadas de extinção: 4 na categoria de vulneráveis (Tyto manusi; Tyto aurantia; Tyto inexspectata e Tyto soumagne), e 2 categorizadas como “em perigo” (Tyto nigrobrunnea e Phodilus prigoginei).


Suindara-preta (Tyto tenebricosa). Foto Chris Huber

Suindara-de-Madagascar (T. soumagnei) Foto Russel T.

Os gêneros Otus e o Megascops, bastante numerosos, juntos possuem mais de 70 espécies distribuídas pelo mundo. As corujas pertencentes a estes gêneros são pequenas, com coloração que varia do cinza escuro, do ferrugem ao marrom, e grande parte das espécies são predadores de insetos e outros invertebrados. Na América do Sul, segundo Sick (1997), é possível que ocorram cruzamentos entre espécies do gênero Megascops devido à proximidade das formas, às vezes consideradas como raças geográficas. A sistemática do gênero Otus e do Megascops é ainda confusa, alguns autores consideram subespécies como espécies independentes e outros o contrário. Análises genéticas associadas a estudos da bioacústica dos táxons estão resolvendo muitos dos problemas da sistemática do grupo.

As corujas do gênero Strix possuem porte médio e aparência robusta. Elas não possuem penachos (falsas orelhas) e a maioria é florestal e estritamente noturna. Existe em todo o mundo, cerca de 20 corujas deste gênero. Grande parte das espécies se alimenta de pequenos mamíferos, aves e répteis. A maior representante do gênero e a grande-coruja-cinza (Strix nebulosa) com 72 cm de comprimento. A Strix nebulosa habita florestas boreais, coníferas, taiga e florestas de altitude na América do Norte, Ásia e Europa. A S. nebulosa é capaz de detectar e capturar suas presas abaixo da camada de neve, usando sua apurada audição. No continente americano ocorrem 11 espécies do gênero Strix, o que representa mais de 50% das Strix existentes. Na América do Norte a mais comum é a coruja-barrada (Strix varia) enquanto na América do Sul a coruja-do-mato (Strix virgata) parece ser a mais abundante. A coruja-preta (Strix huhula), típica da América do Sul, possui uma plumagem preta brilhante contrastada com listras brancas, é muito parecida com a coruja-preto-e-branca (Strix nigrolineata) da América Central. A S. nigrolineata, ao contrário da anterior, difere principalmente pelo peito esbranquiçado rajado de listras pretas. Uma representante do gênero de aparência curiosa é a coruja-mateira-pintada (Strix seloputo), da Ásia. Esta apresenta uma plumagem cinza-amarronzada, com partes inferiores claras e seu rosto apresenta tons alaranjados.


Grande-coruja-cinza (Strix nebulosa).
Foto Zacek

Coruja-mateira-pintada (Strix seloputo)
Foto
Choo C. T.

É grande a variedade de presas que as corujas se alimentam, grande parte das espécies são predadoras de roedores ou invertebrados, no entanto, algumas corujas possuem dietas diferenciadas. No Velho Mundo, existem corujas especialistas na captura de peixes (gêneros Ketupa na Ásia e Scotopelia na África), e uma característica interessante destas aves é que seus tarsos (pernas) são desprovidos de penas, o que facilita a pesca. A coruja-pescadora-asiática (Ketupa zeylonensis) ocorre nas florestas tropicais e subtropicas da Ásia e algumas ilhas próximas, além de peixes, esta espécie também captura sapos, caranguejos, lagartos e alguns pequenos mamíferos (König & Becking, 1999).  A bufo-pescadora-de-blakistoni (Bubo blakistoni) está globalmente ameaçada de extinção, é encontrada apenas no nordeste da Ásia: norte do Japão, no extremo Oriente russo, e no nordeste da China. Habita as florestas, com árvores grandes para nidificarem, geralmente às margens de rios, lagos e nascentes (Slaght & Surmach, 2008; Birdlife 2011). As espécies pescadoras assim como as de hábitos diurnos (Glaucidium e Asio flammeus), apresentam um vôo mais “duro”, turbulento, o mesmo acontece com indivíduos de espécies noturnas que estão com as penas (rêmiges) gastas (Sick, 1997).

As corujas do gênero Jubula (África), Lophostrix e Pulsatrix (América do Sul) são filogeneticamente próximas (Sick, 1997). O gênero Pulsatrix restrito a região neotropical, apresenta três espécies: a murucututu (P. perspicillata); murucututu-de-barriga-amarela (P. koeniswaldiana) e a murucututu-de-barriga-listrada (P. melanota) sendo que só esta ultima não ocorre no Brasil. A P. perspicillata apresenta uma ampla distribuição, ocorrendo desde o sul do México até a Argentina. A P. koeniswaldiana é restrita a Mata Atlântica, enquanto a P. melanota ocorre somente nas florestas de altitude da Bolivia, Colombia, Ecuador, e Peru.

A bufo-real (Bubo bubo), do Velho Mundo, é conhecida por capturar mamíferos de pequeno a médio porte. Alimenta-se principalmente de ratos, ratazanas, lebres, pequenos carnívoros até jovens veados. Com menor frequência caça répteis, anfíbios e outras aves de rapina (Cramp 1985). No Brasil, habita a jacurutu (Bubo virginianus), que é uma das maiores corujas das Américas e a única representante do gênero no Brasil. A jacurutu é conhecida por predar roedores, pequenos vertebrados além de outras corujas, como a suindara (Tyto alba) e coruja-buraqueira (Athene cunicularia). Já na África, existem nove espécies do gênero Bubo, entre essas está a bufo-de-verraux (Bubo lacteus), uma espécie de plumagem acinzentada com envergadura de quase 2 metros. Na Ásia, além da bufo-real, ocorrem outras grandes espécies do gênero, como é o caso da bufo-indiana (Bubo bengalensis), uma grande predadora de pequenos mamíferos.

O gênero Glaucidium é composto pelas pequeninas corujas conhecidas como “caburés”. O gênero é composto por cerca de 26 a 35 espécies distribuídas em todo o mundo. O número exato de espécies deste gênero é algo indefinido e incerto. As corujas deste grupo são muito pequenas e a maioria se alimenta de grandes insetos, aves e outros pequenos vertebrados, sendo que algumas espécies capturam presas maiores que seu próprio corpo. Algumas corujas apresentam duas manchas na nuca que parecem dois olhos, como é o caso da corujinha-caburé (Glaucidium brasilianum). Esses “olhos falsos” confundem suas presas, principalmente outras aves que ficam importunando a corujas, não são raras as situações em que a ave ao atacar a coruja por trás, sente-se intimidada pelos falsos olhos e então ataca pela frente, indo direto para as garras da corujinha.

As corujas-buraqueiras (Athene cunicularia) possuem uma distribuição bem ampla, ocorrendo desde o sul do Canadá até o extremo sul da América do Sul. Não são as únicas representantes do gênero, no mundo todo existem quatro espécies: Athene noctua; Athene brama; Athene blewitti e a A. cunicularia. No geral, são aves pequenas, de coloração marrom salpicada de branco, com olhos amarelos e sombrancelhas claras. Este gênero é encontrado em todos os continentes, exceto na Austrália e Antártica. Na mitologia grega, o mocho-galego (Athene noctua) era a espécie símbolo da Deusa Atena. Ao contrário do que se pensa, nem todas as corujas são noturnas. Dois terços das espécies são noturnas e terço restante são diurnas (Johnson, 2003).


Corujinha-do-norte (Aegolius acadicus)
Foto Rick e Nora

Mocho-diabo (Asio stygius)
Foto: Douglas Meyer

As pequenas corujas do gênero Aegolius são restritas ao continente americano, exceção para a coruja-boreal (Aegolius funereus) que ocorre em todo o hemisfério norte: EUA, Europa e parte da Ásia. São conhecidas quatro espécies: A. funereus, A. acadicus, A. ridwayi e A. harrisii. São corujas pequenas, atarracadas, possuem cauda curta, com cara arredondada e grandes discos faciais. O Tamanho das espécies varia de 18 a 27 cm de comprimento. As corujas deste gênero alimentam-se principalmente de roedores e outros pequenos vertebrados, além de aves, morcegos e invertebrados.

O gênero Asio possui representantes por quase todo o planeta, e a mocho-dos-banhados (Asio flammeus) é a mais difundida das sete corujas do gênero, ocorrendo na Europa, Ásia, América do Sul e do Norte, Caribe, Havaí e nas Ilhas Galápagos. As corujas do gênero Asio possuem porte médio, tem asas longas e um disco facial bem característico. Algumas populações do hemisfério norte são parcialmente migratórias e as espécies que vivem na região tropical são residentes. Essas corujas são mais típicas de campos abertos e cerrados, caçando principalmente roedores, pequenos vertebrados e aves. O mocho-diabo (Asio stygius), encontrada na América do Sul e Central, estritamente florestal é uma especialista na captura de aves e morcegos.


Ilustração da pré-histórica coruja-gigante-da-Cuba (Ornimegalonyx oteroi) Imagem: Stanton

Coruja-de-riso (Sceloglaux albifacies) empalhada.
Espécie infelizmente extinta em 1914. Foto: Ryan P.

A coruja-de-riso (Sceloglaux albifacies) era endêmica da Nova Zelândia, hoje encontra-se extinta. Quando os primeiros colonos europeus chegaram na Nova Zelândia em 1840, a coruja-de-riso era abundante. Exemplares da espécies foram enviados para o Museu Britânico, onde foi realizada a descrição da espécie, publicada em 1845. Monotípica, é a única representante do gênero Sceloglaux. O ultimo exemplar registrado foi encontrado morto em 1914. A extinção foi causada pela perseguição humana, alterações do habitat e pela introdução de gatos e doninhas na ilha (König & Becking, 1999).

Referências:

Arredondo, O. (1976) translated Olson, Storrs L. "The Great Predatory Birds of the Pleistocene of Cuba" pp. 169-187 in "Smithsonian Contributions to Paleobiology n. 27; Collected Papers in Avian Paleontology Honoring the 90th Birthday of Alexander Wetmore.

Ballmann, P. (1973) Fossile vogel aus dem Neogen der Halbinsel Gargano (Italien). 1. Scripta Geol. 17:1-75.

BFOP. - Blakiston's Fish Owl Project. (2011). Blakiston's Fish. Downloaded from < http://www.fishowls.com/ > Acesso em Maio de 2011.

Cramp, S. (ed.) (1985). Handbook of the Birds of Europe, the Middle East and North Africa, (Terns to Woodpeckers), Vol. IV. Oxford University Press, Oxford.

Johnsgard, P. A. (2002) North American Owls: Biology and Natural History. Smithsonian Institution Press, Washington, DC.

Johnson, D. (2003) Owls in the Fossil Record. Disponivel em: < http://www.owlpages.com/articles.php > Acesso em Maio de 2011.

König, W. & Becking. (1999). Owls: A Guide to the Owls of the World. Yale University Press.

Lewis, D. (2011). Owl Frequently Asked Questions – Downloaded from < http://www.owlpages.com/index.php?file=faq > Acessado em Maio de 2011.

Motta-Junior, J. C.; Bueno, A. A.; Braga, A. C. R. (2005) Corujas Brasileiras. Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Link: < http://www.ib.usp.br/labecoaves/PDFs/pdf30CorujasIBC.pdf > Acesso em Maio de 2011.

Mourer-Chauvire, C. (1987) Les Strigiformes des phosphorites du Quercy (France): systematique, biostratigraphie, et paleobiogeographie. Docum. Lab. Geol. Lyon. 99:89-135.

Sick, H. (1997) Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 862p.

 


Citação recomendada:

Menq, W. (2011) Corujas do mundo: uma introdução - Aves de Rapina Brasil. Disponível em: < http://www.avesderapinabrasil.com/arquivo/artigos/ARB1_4.pdf > Acesso em: .



 


 
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